Dez anos após The L Word, vários atores da série original voltaram a reprisar seus papéis ao lado de um novo conjunto de diversos personagens. O programa centra-se em um grupo de diversos personagens LGBTQ+ que lidam com corações partidos, obstáculos na carreira e novos amores em Los Angeles.
Um dos primeiros diferenciais desse spin-off é a representatividade queer abrangente, comparada com a série estadunidense de 2007. Ambientada em Los Angeles a história retrata vivências inexploradas e atuais em relação à série original: relações afetivo-sexuais de pessoas trans, relações poliamorosas, presença de pessoas LGBTQ+ em espaços políticos ou religiosos.
Além de transmitir a sensação de nostalgia por rever personagens consagrados em sua primeira versão, a produção apresenta novos personagens e novas histórias intrigantes e que se conectam de forma sucinta com o elenco original.
O cativante de geração Q é a capacidade do roteiro interligar todos os personagens de alguma forma, em um esquema análogo a uma teia de aranha, e, ao construir essas conexões inesperadas, trazer um clima que causa várias reviravoltas para a trama.